domingo, 5 de junho de 2011

Caixa de Tricô





Este trabalho é de maio de 2009. Resolvi presentear minha mãe com algo feito por mim e que fosse útil. É uma caixa de tricô em MDF. Usei estêncil e decoupagem.
Ela adorou! Assim que recebeu, colocou agulhas e a peça de tricô que estava fazendo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Presente de Páscoa



Passei na Art Works (SQS 116) para olhar as novidades e vi este modelo de mochilinha. Não resisti! Comprei o tecido, cortei, bordei a carinha de coelho e costurei rapinho. Enchi de chocolate e presentei na Páscoa.

sábado, 21 de maio de 2011

Dia das Mães


Há alegria maior que estar com os filhos?
O domingo começou com um café da manhã especial, preparado com capricho!

Hummm!!!

Domingo é dia sem pressa. É dia de tomar café sem olhar o relógio...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mãe


Apresento-lhes minha MÃE!
Pensei em começar o meu blog homenageando-a...
Nada seria mais apropriado, pois aqui vou falar de coisas que ela me ensinou a amar.
Na minha infância não havia Internet, vídeo-game ou Tv por assinatura. Aulas de natação, inglês e reforço escolar não faziam parte de nossa realidade.Tínhamos um quintal imenso com pé de manga, abacate, bananeiras e muito tempo livre. As horas passavam lentamente e os dias eram marcações num calendário pendurado na parede que não nos preocupava.
Gostava de ficar sentada em um banquinho ao lado da máquina de costura de minha mãe observando-a transformar tecidos em roupas. Moldando, alinhavando e até tingindo tecidos, eu via nascer calças, vestidos, camisas e batas. Às vezes, de tanto perguntar sobre detalhes do seu trabalho de costureira, ela me dava pequenas tarefas e eu ficava quietinha desvirando dezenas de passadores de cós de calça ou tirando alinhavos...
Aos meus olhos, minha mãe era uma mágica que transformava fios de linha e lã em peças úteis que nos aqueciam do frio ou enfeitavam a casa. Com mãos hábeis, criatividade e paciência, ela nos presenteava com ponches de crochê, coletes e casacos de tricô.
Recordo-me ainda, das dálias, rosas e cravos artificiais que minha mãe produzia e vendia sempre que precisava reforçar o orçamento da família.
Nos anos setenta, ela já aplicava o conceito de sustentabilidade do planeta, cultivando hortaliças, usando adubo orgânico, reciclando papel e embalagens plásticas. Tudo ela economizava, não havia desperdícios ou exageros. Saquinhos de leite se transformavam em sacolas ou tapetes de crochê para a porta de entrada da casa. Sacos de pão e farinha de trigo eram reutilizados para embalar lanches ou para absolver óleo de frituras. Retalhos de tecido e pernas de calças usadas se transformavam em lindos e coloridos tapetes de porta.
Eu cresci vendo minha mãe fazendo pastel, batendo massa de bolo, enrolando biscoitos e mexendo panela de doce...
Aprendi que pregar botão, preparar o jantar, colocar flores na sala e fazer brigadeiro para o aniversário, muito mais que tarefas domésticas, são gestos de amor que fazem bem para a alma.